


















Quem cuida
e floresce
Em 2025, a potência de quem planta e cuida para florescer ganha vida e voz na Marcha da Maconha - DF.
Mãeconheiras - Raízes de um Futuro Sustentável enaltece o protagonismo das mães e mulheres na história da planta.
Do ritualístico ao medicinal, passando pelo recreativo e os diversos usos, as mães maconheiras são vanguarda na relação entre o ser humano e a cannabis, inclusive na organização da Marcha-DF. Mas também são elas as que mais sofrem com o preconceito, a desinformação e a violenta política de guerra às drogas. Uma raiz que carrega dores, lutas, cura e uma semente para um futuro sustentável e mais justo para todxs.
Legalizar e regulamentar o acesso à cannabis é avançar na ciência e na medicina, e também reconhecer e aliviar o peso desproporcional que a proibição joga sobre as mãeconheiras. É em defesa de todas e por políticas públicas reparadoras e uma legislação baseada em ciência, mais um ano de Marcha da Maconha.
Apoie, divulgue, marche com a gente.




Raízes de um futuro sustentável
O futuro que queremos construir não se esquece do passado, busca curá-lo e fazer dele força para explorar todo o potencial da planta em prol de um futuro sustentável e mais justo para todos. Não há legalização real sem reparação racial, social e de gênero. A meta é planta livre para todxs.
Em um momento em que questões ambientais e climáticas se fazem latentes, quem conhece a planta sabe bem que ela pode ser a chave para soluções. Seja na saúde pública, na produção industrial, na agricultura ou no meio ambiente, pensar em um futuro mais verde é pensar na maconha como instrumento de transformação.
A Marcha da Maconha de Brasília é um dos principais atos públicos em defesa da legalização da planta. E, em 2025, vai às ruas da capital federal em 4 de outubro para ressignificar o Dia do Pito do Pango - marco do proibicionismo racista brasileiro, para destacar o caráter simbólico e afirmativo do ato. Vamos transformar esse dia num dia de luta e celebração da ganja.



Percurso 2025
Neste ano, a Marcha da Maconha chega com uma proposta diferente. Com início às 10h da manhã, programação* especial no gramado do Eixo Cultural Ibero-Americano, onde acontece a concentração, e saída às 16h20. O percurso** terá cerca de 1,6 km, descendo pelo lado sul do Eixo-Monumental, dá a volta na Fonte da Torre e sobe pelo outro lado norte, retornando para o Eixo Cultural.
* As atrações serão anunciadas no Instagram da Marcha até a data do evento.
** O percurso ainda será aprovado pela Secretaria de Segurança e pode sofrer alteração.
Atrações





2024
A Força da Mulher Preta e Maconheira
A marcha de 2024 foi na esplanada. As fotos dessa galeria são do companheiro Gabriel Mombasca, clica ai para ver o insta dele. O Tema foi uma sugestão da Gy, e foi crescendo até virar: "Do Sagrado ao proibido: A força da Mulher preta e maconheira: Raça, gênero e liberdade". Quem fez a identidade da marcha dessa edição foi a Júlia Alipio, confere o insta dela aqui. Quem domou a multidão em cima do caminhão foi a Tayna Cry, e tivemos várias Djs e Mc´s arrasando também de lá. As fanfarras tocaram, obrigado a Pedra fundamental e a Capivaretas percursiva e a Muralha antifascista! Chato foi que a Muralha não tocou. A polícia decidiu que havia chegado a hora do evento acabar e queria que a organização dispersasse a multidão, tinhamos autorização até as 19. A gente se recusou, mesmo por que ninguém estava fazendo nada de mais, ficaríamos até as 19h. Nesse momento o comando da policia ameaçou começar abordagens. Começaram a revistar todo mundo. Começaram a ser truculentos ai a gente encerrou sem a Muralha Antifascista tocar. Como organização a gente quer proteger nosso público, e nesse momento achamos que era o melhor e engolimos esse sofá.
Apesar da policia foi um dia lindo. Cheio de famílias, de jovens, nossa galera da ala medicinal. Foi massa de mais. Olhos vermelhos e contemplativos. A grama e o céu. Logo depois dessa marcha o STF colocou pra votar a descriminalização e regulamentação. Rosa, menina Rosa Weber trouxe a pauta. Será que inspirada pela gente? Tomara.
2023
Pelo fim do extermínio do povo preto e dos povos originários
Quem fez a identidade desse ano foi o Oberas, confere o insta dele aqui. E o tema foi um dos mais brabos de todos os tempos: "Pelo fim do extermínio do povo preto e dos povos originários", tendo sido "sampleado" pelo Max Maciel, um deputado aqui do DF, num discurso icônico dele na CLDF. Além da presença dos parlamentares de sempre: Fábio Félix, o Gabriel Magno e o Max, esse ano rolaram cartazes da oficina da papelito então todas as pautas foram bastante contempladas.
Se não me engano essa foi a primeira edição com um total de zero botes da polícia. Acho que ninguém perdeu nada. Mas preciso confirmar.